Há 2 dias que ando a tentar falar com a ACT do Porto ao telefone, sem sucesso. Em desespero liguei ontem, atenção que não foi hoje, para a secção de processos de contra-ordenaçőes de Lisboa. Fui atendido por quem me pareceu ser a funcionária da limpeza. Eram horas normais de expediente e afinal eu só queria saber uma coisa genérica: necessito impugnar judicialmente uma decisão da ACT que aplicou uma coima e, para impedir que a coima possa ser já exigida e, assim, atribuir efeito suspensivo à impugnação, diz a notificação que tenho na mão que tenho de depositar o valor da coima e das custas numa "instituição bancária aderente". E isso o que é? Presumo que seja a CGD, mas pode não ser.
A senhora da limpeza disse que não podia passar a ninguém porque o meu processo é do Porto, mas lá foi dizendo que devia ir fazer o depósito à CGD.
Hoje na CGD fui informado que não sabiam bem o que seria tal depósito mas para depositar lá dinheiro a favor da ACT teria de abrir uma conta. Como?
Que estupidez. É para isto que pagamos impostos? Felizmente o Banco Santander, espanhol, sabia como proceder e obviamente aceitou o procedimento sem se ter de abrir uma conta.
É nestas alturas que me pergunto como é que Portugal quer ter empresas competitivas na Europa e no Mundo.
Enquanto permanecer esta mentalidade de "O Sistema Não Permite" não vamos lá.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010
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